Translate this Page



ONLINE
1




Partilhe esta Página

 

 

 

 

Cursos 24 Horas

Programa de Afiliados Cursos 24 Horas

Programa de Afiliados - Cursos 24 Horas

O BEBÊ EM CASA
O BEBÊ EM CASA

 

      

Significados do choro

 

Qual é o significado do choro do seu bebê?

O desespero e a angústia passam a conviver com a mamãe que acaba  de chegar damaternidade e descobre que chorar é o que seu pequeno mais sabe  fazer. As dúvidas aparecem: o que ele tem? O que eu faço? Por que  não pára de chorar?

Calma, mamãe, os primeiros dias são  difíceis, você e o seu bebê estão se conhecendo. Mas a convivência  fará você descobrir que o bebê chora de diferentes jeitos, que cada  choro  tem o seu significado e qual a maneira de satisfazer suas  necessidades.

A primeira forma de comunicação do bebê com o mundo é o choro. É a forma mais poderosa e eficaz de conseguir  chamar a atenção dos outros para o que está sentindo. O bebê chora  não somente porque está com fome ou dor, chora para demonstrar que  algo o incomoda.

Decifrar o choro do bebê é um desafio que  mistura intuição, conhecimento e muita percepção da mamãe.Tranqüilidade é essencial. Se a mãe ficar desesperada com o choro, o bebê  sentirá isso e ficará mais tenso.

Muitas vezes uma  atitude tranqüilizadora como pegá-lo no colo ou  conversar acalmará o bebê que pode simplesmente querer sentir-se  protegido e amado.

Tenha em mente que cada bebê reage de um jeito. Não é porque  o filho da  sua amiga chora de forma estridente quando está com fome que seu  filho necessariamente chorará da mesma forma.

Quando o choro  começar, a mamãe deve pensar em quais são as necessidades do seu  bebê. Fome, cólica, estar sujo ou molhado,roupa desconfortável,  sono, cansaço, frio ou calor ecexcesso de estímulo normalmente são as opções mais prováveis     do choro.

Se todos os aspectos  físicos foram verificados, desconforto emocional como falta de  atenção e insegurança podem ser os motivos.

Existem dicas para  traduzir os tipos de choro. Lembre-se: as crianças não são iguais, portanto, o choro varia de um para o outro.

Fome: gemidos semelhantes a um apelo que não cessam com carinhos somente quando estiver satisfeito.

Dor: grito agudo seguido de um pequeno intervalo.

Fralda suja ou roupa desconfortável: choro fraquinho e estridente.

Cólica: choro agudo e intenso, normalmente leva a criança a esticar e encolher as perninhas, tremer o queixo e fazer cara de dor.

Frio ou calor: é um choro copioso de desconforto.

Excesso de estímulo ou irritação: é um choro meloso que ocorre ao fim de um dia movimentado.

Sono: criança agitada e com choro nervoso.

Emocional: choro geralmente é acompanhado de soluços,como se o pequeno estivesse meio "engasgado" de raiva ou brabeza.

Elimine cada opção até chegar em uma que acalme seu bebê. Se o choro  persistir, o bebê pode estar com febre ou com alguma dor. Não      ofereça remédios sem orientação médica. Procure o pediatra do seu  filho e com ele descubra o que o pequeno tem.

Dicas

0 a 3 meses  – é um período que a criança tem muitas cólicas. Para evitá-las,  faça massagens na barriga do seu bebê e mexa suas perninhas  (bicicleta) de duas a três vezes ao dia e não somente nos períodos e cólicas.

3 a 6 meses – continue somente com leite  materno, além de satisfazer a necessidade de sucção de seu bebê, não     sobrecarregará o seu rim e intestino com nutrientes pesados  contidos em outros tipos de alimentos, evitando assim desconfortos.

6 a 12 meses  – Criança não sabe o que é manha ou birra até os 12 meses. Por  isso, se a criança chorar, atenda e verifique as causas do choro.

 

Bruno Rodrigues

                              Moleira

 

Moleiras e os cuidados com o crânio do bebê

 

As  moleiras do bebê são uma das preocupações  dos pais logo quando o bebê nasce. As fontanelas, nome oficial das         "moleiras", são  aberturas no osso do crânio do bebê separadas por linhas também  abertas, chamadas suturas.

As funções das fontanelas que se  encontram no alto da cabeça dos bebês e das suturas são promover o momento do parto, facilitando assim a passagem do bebê pelo  canal vaginal e permitir o crescimento adequado do cérebro.

Logo após o parto, a cabeça do bebê pode apresentar  pequenas  deformidades devido às alterações ocorridas  durante o parto.  Geralmente, essas imperfeições são corrigidas logo nos dez  primeiros dias de vida.

No primeiro ano de vida, o cérebro  cresce metade do seu tamanho que terá quando adulto, alcançando  quase seu crescimento total  ao fim do segundo ano de vida.

As aberturas do crânio (fontanelas ou moleiras) fecham-se nesse intervalo.  A fontanela maior fecha-se entre o nono e o quinto mês de vida  do bebê. Já a menor abertura do crânio, fecha-se até o segundo mês.

Existe uma alteração conhecida como  Cranioestenose, caracterizada  pelo fechamento precoce das  fontanelas e suturas, ocorrendo deformidades  no crânio, já que o cérebro fica sem espaço para  crescer adequadamente.

Riscos da cranioestenose  - O fechamento prematuro dos  ossos do crânio pode causar, além da deformidade do crânio,         lesões neurológicas graves. Atinge  mais meninos do que meninas, três para um, acometendo um em cada 2000 nascimentos.

A cranioestenose não tem uma causa  definida, mas pode ter motivos hereditários, intra-uterina, infecciosa ou até mesmo o uso         de alguns medicamentos durante a  gestação, como anticonvulsivantes,   relata a Dra. Monica de Souza Bomfim Pinheiro, membro do departamento de  Neonatologia da  Sociedade de Pediatria de São Paulo.

O diagnóstico é feito  pelo médico a partir de exame físico do bebê. Através de exames  radiológicos  e de neuroimagem, o profissional verifica as  suturas fechadas e as possíveis malformações dos ossos da face e do sistema nervoso que a         cranioestenose pode causar.

O tratamento é cirúrgico onde tem por objetivo criar espaços  para o desenvolvimento normal do cérebro e corrigir as deformidades  existentes, prevenindo ou aliviando as seqüeles que possam existir.

Quanto antes o diagnóstico e tratamento da cranioestenose, melhor  o resultado.

Dicas

Um acompanhamento neurológico é muito importante nos casos de cranioestenose.

Nem sempre bebês com cranioestenose ficarão com seqüelas que prejudiquem o desenvolvimento da criança.

Consulte sempre o pediatra para observar o crescimento e desenvolvimento normal do seu bebê.

Bruno Rodrigues

Que roupa usar?

   

 

 

Criança precisa brincar, se movimentar e explorar o mundo que está  à sua volta. Para que isso aconteça de forma prazerosa, as roupas devem ser confortáveis. Nada de roupinhas justas ou pesadas, que volta em meia surgem na moda. O tecido deve ser natural e de preferência  100%  algodão para que o risco de alergias seja menor.

Dos  seis meses ao primeiro ano do seu filhinho, naquele período em que o bebê começa a se aventurar sobre os pezinhos, o ideal são as meias  antiderrapantes e macacãozinhos, que não deixam que a  barriguinha  encoste no chão frio, evitando também o risco de escorregar, algo  comum nessa fase. As roupas devem ser sempre simples, sem botões e enfeites demais onde o bebê pode levá-los a boca e engasgar.

Em  um país tropical como o nosso, o tempo quente e abafado predomina em mais da metade do ano. Nessas ocasiões de calor intenso, deixe-o com pouca roupa ou apenas de fraldas, de forma que não prenda os  movimentos.

Para perceber se a fralda está incomodando o seu  nenê, certifique-se  de que sua mão entra por dentro da fralda quando o bebê está deitado. A fralda muito justa pode apertar a barriga da criança, principalmente  quando começar a sentar.

Já os  bebês prematuros normalmente têm dificuldade em manter  a temperatura corporal, precisando de maiores atenções com as alterações de clima e temperatura. Se a criança está  suando muito ou muito irritada,  pode ser sinal de que está com muito     calor ou muito agasalhada.  Espirros e soluços são sinais de frio.

Em dias de temperatura baixa

No frio, a recomendação fundamental é agasalhar bem o  bebê, mas sem  que isso impeça seus movimentos, pois é preferível     roupa mais quente a cobertores que possam “sufocá-lo”.

Quer uma dica legal para  agasalhar seu filho na hora de dormir sem que ele reclame? Crianças  acima de 3 anos adoram ouvir histórias e os  pijamas podem ser  ilustrados com desenhos de que gostem. Mickey, Minie, Cebolinha... heróis não faltam!

Calçados e outros acessórios

Se o querido da família ainda não tem muita firmeza para andar, é  melhor evitar os sapatos de canos altos, que atrapalham a flexibilidade     das articulações. A sola deve ser durinha e antiderrapante. Velcro  é melhor do que cordões que podem desamarrar e fazer com que a  criança tropece. Os calçados devem ser cômodos e adequados  ao  tamanho dos pés.

Na hora do passeio, deixe a criança descalça  para pisar na areia,  terra ou cimento, isso ajudará na formação da  planta do     pé evitando o pé chato. Acima dos três anos, os cuidados   são outros. Se ela vai brincar na areia, por exemplo, usar tênis   para afastar o perigo das picadas de inseto.

Nada de tiras,  gorros ou bonés que saem da cabeça, pois além  de atrapalhar a  brincadeira, a criança pode querer segurá-lo e     acabar se  desequilibrando se estiver num brinquedo mais alto do parquinho. Outro perigo é o cachecol que pode enroscar em algum brinquedo e machucar a  criança.

Na praia, maiôs e sungas apertados são incômodos. Em festas  à fantasia, cuidado com tecidos sintéticos que são  quentes,     inflamáveis e podem causar irritações. Roupas apertadas inibem a respiração e podem atrapalhar a postura, fazendo com que a criança tenha que se esforçar mais para falar e brincar, causando  rouquidão e cansaço.

Bruno Rodrigues

Cuide bem do umbiguinho

 

Os cuidados com o coto umbilical são de essencial higiene quando o bebê nasce, quando o umbigo cai e alguns dias depois de cair também.

 

O cordão umbilical era o elo entre a mamãe e o bebê quando  o pequenino ainda morava na barriga dela. Pelo cordão, a mãe alimentava seu filho com nutrientes e oxigênio. Ao nascimento, o cordão é cortado a uns dois centímetros da barriga do bebê, deixando esse  bebê um pouquinho mais independente da mamãe.

Esse corte na  ligação entre a mamãe e o bebê pode ser um dos motivos para que  exista um grande medo na hora de cuidar do coto umbilical. Outro  motivo é o medo da mamãe machucar o bebê. Quanto a isso as mamães  podem ficar tranqüilas, o coto umbilical,que nada mais é que o  pedaço do cordão que ainda ficou no nenê, não tem terminações  nervosas e por isso não dói quando a mamãe mexer.

Os  cuidados com o coto umbilical são de essencial higiene quando o bebê nasce, quando o umbigo cai e alguns dias depois de cair também. A  região deve permanecer seca para agilizar a cicatrização e limpa  para evitar infecção.

Geralmente, o coto umbilical leva de 7 a 15 dias para se desprender da barriga  do bebê, sendo que a  higiene adequada agiliza o processo. Alguns recém-nascidos apresentam um umbigo grosso e gelatinoso o que poderá retardar sua queda  em até 25 dias.

Higiene é fundamental - O coto  umbilical deve ser higienizado pelo menos 3 vezes ao dia, utilizando álcool 70%, sempre depois do banho     e nas trocas de fralda. Um  pequeno sangramento às vezes é normal. Se houver secreção em excesso ou sangramento, faça o curativo sempre que trocar a fralda.

A mamãe deve elevar o coto umbilical suavemente e com um chumaço ou  uma haste de algodão deve limpar bem a base onde o coto se insere  na barriga. Retire qualquer secreção que lá esteja e enquanto  o algodão sair escuro, repita a limpeza com novo algodão. Utilize  uma  gaze para secar caso o coto fique molhado em excesso. Aos poucos, o coto ficará mais endurecido, seco e escuro.

Durante os cuidados, o bebê pode chorar, mas não se preocupe. O bebê não chora de dor, chora pelo incômodo da temperatura     fria do álcool.

Não há  com o que se preocupar na hora do banho. O coto umbilical pode ser  lavado com água filtrada e sabão neutro. Depois decser feito a  secagem e limpeza.

Não é aconselhado utilizar faixas, cinteiros  ou qualquer outra peça de roupa que impeça o arejamento natural da  região.     Faça uma dobra na fralda, embaixo do coto umbilical.

Depois da queda do coto, a região ainda deve ser limpa com álcool  e  algodão por pelo menos dez dias, já que o tecido ainda está     em fase  de cicatrização. Um alerta: não use mercúrio ou merthiolate, pois  intoxicam e, no caso o mercúrio, “camufla”     uma possível intoxicação  devido à cor avermelhada.

Se a região ao redor do coto umbilical apresentar-se excessivamente avermelhada, secreção exagerada ou  forte sangramento pode ser infecção e o pediatra deve ser procurado.

Em alguns bebês, depois que o coto cai, o umbigo pode inchar e continuar  a vazar um pouco. Isso é chamado de granuloma umbilical e desaparece rapidamente com o tratamento adequado.

Pode surgir também  uma protuberância abaixo do umbigo conhecida como hérnia umbilical. Dificilmente causa problemas e desaparece aos     poucos, geralmente  antes da criança completar cinco anos.

Dicas

A  mamãe deve lavar as mãos cuidadosamente antes de fazer a higiene  do  coto umbilical e se possível fazer a limpeza do coto antes de trocar a fralda que pode estar contaminada pelas fezes e transportar germes  para o  coto.

Vale ressaltar novamente: mercúrio ou  merthiolate estão proibidos  na higiene do coto, pois intoxicam e  disfarçam uma possível infecção  devido à cor avermelhada do  mercúrio.

Existem fraldas descartáveis com um orifício na altura do umbigo  do bebê para não comprimi-lo e deixá-lo arejado.